quarta-feira, junho 13, 2007

Alô, mundo

Alô, mundo! Agora eu digo: é preciso se ver livre de tudo o que é velho. É preciso, às vezes, queimar o passado próximo. Além, é preciso vê-lo queimar. É preciso vê-lo perder a vida pobre que tinha.

A maioria "dançava"

Enquanto o som eletrônico era executado, a "pista" estava cheia. A maioria "dançava". Eu, com sede, estava perto do bar, parado, bebendo e observando. Daquela perspectiva, fiquei assustado. Aquelas pessoas... não era estático. Não sei se aquilo tinha cheiro de rebelião ou de resignação. Seria algo da liberdade? Não sei. Acho mesmo é que todos ali estavam conectados em cabos. Éramos robôs. Éramos eletrônicos, também. O pior, não tínhamos pena de nós mesmos.

"Só os mortos irão ver o fim da guerra". (Platão)
Ouvir Pink Floyd é como correr por margens de lindas praias vazias, pela noite, em sonhos longos. Sonhos que não querem deixar o corpo acordar.
Sou nada demais. E isso é um segredo.